Novo centro de investigação em Agricultura: Água e Energia
Mais 1,5 M€ de financiamento anual para investigação de ponta na UÉ

Designa-se Acelerador de Investigação em Agricultura: água e energia e conta, nos próximos quatro anos, com 1,5 milhões de Euros de financiamento anual para fazer investigação de ponta numa das áreas- âncora da Universidade de Évora (UÉ).

Em linha com as atuais políticas de ID&I europeias e as Estratégias para a Especialização Inteligente (ENEI e EREI), o recém- criado centro de ID&I da UÉ pretende acelerar a investigação em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional, em estreita articulação com o tecido produtivo e empresarial da região.

Formalizado no passado dia 7 de agosto, em Coimbra, através da assinatura do memorando de entendimento com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo) este centro de ID&I foi a resposta da UÉ a um desafio lançado pelo Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, em articulação com o Ministério da Educação e Ciência (MEC).

A criação deste centro, no âmbito de um Programa mais abrangente que contempla as Universidades situadas no interior do país é, na opinião de Ana Costa Freitas, Reitora da UÉ, “a primeira medida real para reestruturação da rede de ensino superior. Reconhece-se que estas universidades são fundamentais para o desenvolvimento regional e do país e que, para isso, têm que ser internacionalmente reconhecidas”.

O próximo passo para o arranque do Acelerador de Investigação está previsto já para setembro, altura em que será criada, em articulação com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a CCDR Alentejo, uma comissão científica composta por três especialistas internacionais, responsável por formar um search committee que terá a cargo a seleção do investigador responsável através de concurso público internacional.

O Acelerador de Investigação pretende potenciar, por um lado, o capital humano multidisciplinar e as infraestruturas preexistentes na UÉ e no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, integrado no SRTT (Sistema Regional de Transferência de Tecnologia) e, por outro, estimular a inovação e a fixação de investigadores de topo, num ambiente de investigação internacional. É neste contexto que o investigador responsável delineará estratégias e coordenará a seleção do quadro de investigadores associados.

 

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Publicado em 11.08.2015
Fonte: GabCom | UÉ