Esta atividade, que se realizou simultaneamente em Portugal (Évora) e Espanha (Badajoz), marcou o início de um ciclo de encontros organizados, cujo objetivo é apresentar e discutir publicamente os modelos, práticas e oportunidades criadas pelos sistemas de produção agrovoltaica.

Destinado a agentes dos setores agropecuário e energético, o evento procurou envolver produtores e associações, administrações públicas, empresas e instituições de ensino e investigação, bem como outros atores dos setores energético e ambiental.

Luís Fialho, Investigador da Cátedra de Energias Renováveis da Universidade de Évora (CER-UÉ), refere que o encontro foi “enriquecedor e fundamental para o avanço da temática agrovoltaica. A interação entre os diversos atores, provenientes dos setores agrícola, administração pública, serviços e academia, proporcionou uma troca de conhecimentos e experiências essencial para a compreensão dos desafios e oportunidades desta área emergente”.

No decorrer das discussões, segundo conta Luís Fialho, “foi possível identificar necessidades específicas, como o desenvolvimento de tecnologias adaptadas à realidade do campo, a melhoria de incentivos governamentais, licenciamento e a formação técnica dos agricultores. As barreiras identificadas, como o desconhecimento sobre as vantagens do agrovoltaico e a complexidade da regulamentação, foram amplamente debatidas, gerando insights valiosos sobre possíveis soluções, bem como caminhos para a sua superação”.

“Este workshop reforçou a importância da cooperação entre os diferentes setores para o sucesso do projeto Agrovoltep, evidenciando que a inovação tecnológica, aliada à sustentabilidade, é o caminho para o futuro da agricultura e da geração de energia renovável”, conclui.

O encontro foi promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Universidade de Évora e a Make it Better, em parceria com Fundação MUSOL, o Município de Arroyo de la Luz e a Associação Objetivos.